Para a minha mãe, Maria Emília de Souza Cadaval.
O que me compõe é tudo o que a minha alma já viveu*.
Aquilo que aprendi. Aquilo que vivenciei.
Parte de mim é morada. Outra parte, vida.
Um pouco sou da natureza. Outro pouco de mim, de ti e dos outros.
Sou moléculas, átomos e células.
Sou pele, veias e carne.
Sou sangue.
Mais que tudo isso, sou vibração, tempo.
Uma energia pulsante que transforma.
Que quer transformar, libertar.
Sou parte de ti, és parte de mim.
Cada palavra que ecoa em minha alma.
És verdade, és amor.
És tudo aquilo que se manifesta puro.
Uma árvore, uma figueira.
Água, luz e vida. Fruto e semente.
Tudo aquilo que transcende.
Ela é aquilo que brilha, oscila e encanta.
Aquilo que de mais belo existe.
União desta pureza com este brilho, sou eu.
Vida, pulsante.
Luz, espírito.
O resumo do amor.
Sou o fruto do amor transcendente.
*frase extraída do poema "O que me compõe" de Carolina Salcides
Roberta de Souza Cadaval.
16 de agosto de 2010
14h22m
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